F1: Hamilton aproveita pista seca e sobra no TL3 do GP do Canadá; Verstappen fica em 2º

F1: Hamilton aproveita pista seca e sobra no TL3 do GP do Canadá; Verstappen fica em 2º

Max impede dobradinha da Mercedes

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Hamilton aproveita pista seca e sobra no terceiro treino livre (Foto: CLIVE ROSE / AFP)Copiar LinkEscrito por Grande Premio

• Publicada em 08/06/2024 – 15:00 • Montreal (CAN)

Lewis Hamilton aproveitou a trégua da chuva e colocou a Mercedes no topo da tabela de tempos no TL3 do GP do Canadá, disputado neste sábado (8). O heptacampeão voou no circuito de Montreal e viu a marca de 1min12s549 não ser superada por mais ninguém.

Com pista seca, as equipes tiveram de dosar muito bem os 60 minutos da sessão entre simulações de classificação e corrida. Só que ainda havia o fator chuva a ser fortemente considerado para o momento mais importante do dia, a classificação.

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O que se viu, portanto, foram escolhas muito distintas e ainda dúvidas quanto ao real desempenho de alguns pilotos específicos. A Aston Martin, por exemplo, surgiu muito forte com Fernando Alonso e Lance Stroll de pneus duros na primeira parte. Já a Ferrari foi mera coadjuvante, mas levantava suspeitas de um possível acerto voltado para a pista molhada ou somente o carro mais pesado mesmo.

Em meio a tantas dúvidas, foi a Mercedes quem levou a melhor dessa vez. Hamilton, na verdade, comandou com certa facilidade assim que calçou os macios. Max Verstappen até chegou perto na volta final, mas ficou em segundo e ainda nada satisfeito com a performance do RB20. George Russell ficou em terceiro.

Stroll foi o quarto, com Oscar Piastri, Daniel Ricciardo, Lando Norris, Alonso, Sergio Pérez e Charles Leclerc fechando o top-10.

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Confira como foi o TL3 da F1 em Montreal:

A chuva enfim deu uma trégua no início da sessão, com os termômetros em 20°C, asfalto em 35°C e umidade relativa do ar em 62%. Os pilotos, então, logo partiram para a pista, a maioria calçado com os médios, para aproveitar o máximo possível dos 60 minutos em busca de algum acerto adequado à classificação de logo mais.

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Verstappen puxou a fila, e o neerlandês tinha muito o que fazer depois de uma sexta-feira praticamente nula, primeiro por conta da tempestade que prejudicou o andamento do TL1, mas também pela quebra sofrida no segundo treino. Por conta do incidente, aliás, a Red Bull resolveu recolocar no RB20 #1 o motor anterior para o resto do final de semana, uma vez que a suspeita era de falha no MGU-K.

Na primeira tentativa, Max fez 1min23s833, tempo muito alto, mas o que chamou atenção foi a imagem que tem sido comum nas últimas etapas: um Verstappen muito insatisfeito e brigando bastante com a direção do carro.

– Não sei por que, mas está muito estranho para mim – disse.

Não demorou, no entanto, para o TL3 ser interrompido com bandeira vermelha. E mais uma vez, Guanyu Zhou foi o responsável pela façanha em uma escapada um tanto esquisita na primeira curva e que acusava algum problema com o carro.

A paralisação, no entanto, foi rápida. Quando os pilotos retornaram, Verstappen encaixou um giro bem melhor e pulou para a liderança com 1min15s495. Quem aparecia em segundo era Alonso, a 0s295 de Max, mas com um detalhe: calçando a borracha mais dura, enquanto o rival estava de médios.

De todos os pilotos, apenas os carros da Aston Martin usavam os pneus de faixa branca na primeira parte do treino. Verstappen até melhorou ainda mais a própria marca, porém Alonso pegou o primeiro setor e manteve o ritmo no segundo trecho. No final, o tempo de 1min14s870 foi pouco mais de 0s1 melhor que o do piloto da Red Bull, recolocando a Aston Martin na ponta.

Verstappen ainda mantinha o melhor segundo setor, mas não demorou para Alonso pintar os três trechos do circuito Gilles Villeneuve de roxo, baixando a própria volta e abrindo agora 0s5 para o tricampeão. Norris, então, pôs a McLaren na briga e subiu para o segundo posto — que logo em seguida passou a ser de Ricciardo.

Perto da marca dos 30 minutos, o top-10 era formado por Alonso, Ricciardo, Stroll, Norris, Verstappen, Kevin Magnussen, Yuki Tsunoda, Piastri, Esteban Ocon e Alexander Albon. Na verdade, a expectativa era de que, sem chuva, o asfalto melhorasse cada vez mais em termos de aderência. Os carros da Ferrari eram apenas 14º e 17º com Sainz e Leclerc, respectivamente, porém a dupla logo colocou os vermelhos em busca de tempos melhores.

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Sainz passou acima da marca de Alonso no setor 1, mas conseguiu ser o melhor no trecho intermediário. No meio da volta, a marca de referência passou a ser a de Logan Sargeant, também de macios. No fim, Carlos ficou em terceiro, ainda atrás de Alonso.

Russell, também de macios, acabou com a alegria do americano, mas Albon trouxe novamente a Williams ao topo da tabela de tempos. Foi por um instante, até Leclerc fechar em 1min13s581, mas deu ao menos alguma esperança ao mais fiel torcedor do time de Grove.

Hamilton, então, marcou o melhor tempo com 25 minutos para o fim, 0s117 mais rápido que Leclerc. Com o segundo trecho roxo, Norris perdeu na parte final e ficou a 0s011 do tempo de Lewis.

Mais uma parada nos boxes, e, a pouco mais de 16 minutos para o fim, Alonso, Stroll, Verstappen, Magnussen, Ocon, Pierre Gasly, Hülkenberg, Pérez e Zhou eram os únicos ainda sem tempos registrados com a borracha mais macia. Hamilton era o líder, com Norris e Leclerc em sequência, todos já com pneus vermelhos.

Voltas finais, e Russell tirou bastante de Hamilton no último setor, virando 1min13s274. Enquanto Albon perdia o controle na última chicane e acertava o ‘muro dos campeões’, Hamilton vinha rápido pouco mais atrás e alcançou um temporal com 1min12s549, 0s725 mais rápido que o companheiro de Mercedes.

Verstappen, agora de macios, desgarrou do fundo e subiu para terceiro, porém ainda reclamando, agora dos saltos dos carros nas freadas, principalmente nas curvas 1, 3 e 4. Ainda deu tempo de melhorar mais a própria marca, porém ficou ainda a 0s3 de Lewis, que jogou mais um pouco de pimenta para a classificação.

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